Os rituais humanos mostram que as mudanças ao longo da vida, incluindo a morte de entes queridos, precisam ser marcadas, pontuadas, de forma que estes acontecimentos recebam a consideração necessária. Os rituais fúnebres facilitam a elaboração da perda de uma pessoa significativa e seu caráter expressivo possibilita descrever o que não se consegue expressar em palavras, estimulando o trabalho de luto e desempenhando importante função de maturação social e psicológica diante da perda. Possibilita também a contextualização da experiência da perda, oferecendo à família enlutada o suporte e a uma compreensão compartilhada sobre a morte. O rito fúnebre é, a princípio, o gesto técnico de lavar, embalsamar, enterrar ou cremar a pessoa falecida, mas é o seu prolongamento para ato simbólico cerimonial que o torna abrangente em todo o seu sentido.
A sacerdotisa Juliana Di Avalon guiará a cerimônia que é dividida em momentos: a abertura, a acolhida de familiares e amigos, a invocação e bençãos dos quatro elementos sagrados, leituras de poemas ou homenagens à pessoa falecida, a benção para a pessoa falecida seguir a rota das almas, a bençao aos familiares e a benção final a todos os presentes.